Como é do conhecimento geral, o budismo originou-se na Índia onde os monges eram nômades e apelavam à generosidade da população para poder se alimentar, espalhando-se depois pela Ásia. Para cultivar esta humildade, os que se iniciam na vida monástica praticam este pedido pelas ruas, usando um chapéu que cobre as suas cabeças até os olhos, nos países em que estes hábitos fazem parte de sua cultura.
Na medida em que o budismo, principalmente na sua forma zen, se espalha por muitos países, inclusive pelo Brasil, formas atualizadas de pedido de ajuda passam a ser utilizadas, enfatizando aspectos que encontram identidade com potenciais doadores, mantendo a mesma humildade. Isto proporciona, segundo a monja Coen, a consciência da importância às doações recebidas, até mesmo de simples grão de arroz, pois se sabe que decorre dos sacrifícios dos doadores.
Todos sabem que os ensinamentos do zen budismo têm a marca do profundo respeito pelo meio ambiente, representado pelos vegetais, animais e pelo conjunto global que chamamos de Natureza. Este aspecto torna-se crucial no mundo que sofre de um aquecimento global, que vem provocando desequilíbrios que afetam a todos. Torna-se um aspecto de preocupação da Comunidade Zen Budista.
Sabe-se, também, que a generosidade com relação aos necessitados é estimulada como uma forma de aperfeiçoamento dos seres humanos. No caso brasileiro, na medida em que a idade média da população vai se elevando, aumentam os idosos que por razões variadas precisam de um amparo adicional, tanto do ponto de vista físico como espiritual, o que se torna também um dos vértices da ação da Comunidade Zen Budista.
A Ásia representa mais de 60% da população do mundo e, na medida em que a globalização avança, aumenta o interesse por tudo que representa de relevante a cultura daquela parte do mundo, entre eles os aspectos religiosos. Os preceitos zen budistas despertam um crescente interesse pelo aperfeiçoamento humano e manutenção da paz.
Para que a disseminação dos preceitos da Comunidade Zen Budista continue a se desenvolver em São Paulo e no Brasil, a atual localização de sua sede no Pacaembu torna-se problemática, por exigir muitas alterações na sua programação nos dias em que a região é afetada pelos eventos esportivos.
Impõe-se apelar, humildemente, para a generosidade de todos, até pelos meios eletrônicos, por doações que facilitem a continuidade destes trabalhos. O ideal seria encontrar um espaço adequado junto a um empreendimento de vulto para acomodar o mínimo conveniente para a Comunidade Zen Budista de São Paulo.
Os que compartilharem de algumas destas idéias poderão trocar os seus pontos de vista por intermédio do site zendobrasil@gmail.com ou pessoalmente na sede da Comunidade Zen Budista, na Rua Desembargador Paulo Passaláqua, 134, Pacaembu, fone 3865-5285.
Eventuais doações para a Comunidade Zen Budista podem ser feitas pelo Banco Itaú, agência 1664 – Conta Poupança 21762-5, CNPJ 04.804.384/0001-56.
Agradecemos a colaboração de todos.
Extraído do Blog Asia Comentada http://www.asiacomentada.com.br/2010/03/do-shojin-ryori-para-o-cotidiano/